Meditação e mindfulness crescem no Brasil como práticas de bem-estar

O Brasil registrou aumento expressivo no número de pessoas que praticam meditação e mindfulness em 2025. Dados de uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostram que o número de adeptos cresceu 40% nos últimos três anos, alcançando mais de 15 milhões de brasileiros. O fenômeno está ligado ao maior interesse por práticas que promovem equilíbrio emocional e redução do estresse.

A meditação, antes vista como prática alternativa, hoje é incorporada por empresas, escolas e até hospitais. Programas de saúde pública já testam a técnica como ferramenta de apoio no tratamento de ansiedade e depressão, reforçando o caráter preventivo dessas práticas.

Especialistas afirmam que a popularização se deve também ao acesso facilitado por aplicativos e plataformas digitais. Com rotinas guiadas e conteúdos educativos, o celular virou porta de entrada para milhões de pessoas iniciarem suas práticas em casa.

A ciência também tem contribuído para consolidar a credibilidade da meditação. Estudos recentes comprovam que a prática regular pode reduzir a pressão arterial, melhorar a qualidade do sono e fortalecer a concentração. Esses benefícios tornam a técnica atraente para públicos de diferentes idades.

Apesar da popularidade, instrutores alertam para o risco de banalização. Muitos procuram resultados imediatos sem entender que a prática exige disciplina e constância. É fundamental compreender que meditar não elimina problemas, mas ajuda a desenvolver ferramentas internas para lidar com eles.

O crescimento do mindfulness no Brasil reflete uma mudança cultural mais ampla, em que saúde mental e bem-estar passam a ocupar espaço central no cotidiano das pessoas. Essa transformação pode contribuir para uma sociedade mais equilibrada e resiliente.