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Três sinais de alerta da “doença silenciosa” que mata 1,5 milhão de pessoas por ano

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A hipertensão arterial, conhecida como a “doença silenciosa”, continua sendo uma das principais causas de morte no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição é responsável por aproximadamente 1,5 milhão de mortes anuais, muitas delas evitáveis com diagnóstico e tratamento precoce. O grande desafio é que, na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas evidentes, o que faz com que muitos pacientes descubram o problema apenas após complicações graves, como infarto, AVC ou insuficiência renal.


Entre os principais sinais de alerta que podem indicar o avanço da hipertensão estão sintomas muitas vezes ignorados no dia a dia. O primeiro é a dor de cabeça intensa e repentina, geralmente localizada na nuca, que tende a surgir nas primeiras horas da manhã. Embora possa ser confundida com estresse ou tensão muscular, pode indicar elevação perigosa da pressão arterial.


O segundo sinal é a tontura acompanhada de visão embaçada ou zumbido nos ouvidos, que ocorre quando há alteração súbita no fluxo sanguíneo para o cérebro. Em alguns casos, o sintoma pode vir acompanhado de palpitações ou sensação de desmaio iminente. Especialistas alertam que esses episódios devem ser observados com atenção, pois podem anteceder eventos cardiovasculares.


O terceiro sinal é o inchaço nas pernas, tornozelos ou pés, reflexo da sobrecarga sofrida pelo coração e pelos rins em pessoas com hipertensão não controlada. Esse sintoma também pode indicar que o organismo está retendo líquidos, o que agrava ainda mais a pressão sobre os vasos sanguíneos.

Segundo a OMS, metade das pessoas que convivem com hipertensão não sabem que têm a doença. No Brasil, estima-se que cerca de 35% da população adulta sofra com pressão alta, número que cresce com o avanço da idade e com fatores de risco como obesidade, consumo excessivo de sal, tabagismo, álcool e sedentarismo.


Médicos reforçam que a melhor forma de prevenção é medir a pressão regularmente, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física e evitar o excesso de sódio e bebidas alcoólicas. O diagnóstico precoce e o tratamento contínuo, com acompanhamento médico e uso de medicamentos quando necessário, podem reduzir drasticamente o risco de morte por complicações cardiovasculares.

A hipertensão é silenciosa, mas seus impactos são devastadores. Identificar os sinais e adotar hábitos saudáveis são atitudes essenciais para evitar que uma condição tratável se transforme em uma das maiores causas de morte no planeta.

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