Gastronomia regenerativa cresce e redefine cardápios em 2025

A gastronomia regenerativa ganhou espaço no Brasil em 2025 como um modelo que vai além da sustentabilidade. O conceito busca restaurar ecossistemas e promover uma relação mais equilibrada entre produção e consumo de alimentos.

Em restaurantes de Salvador, Recife, São Paulo e Curitiba, pratos feitos com ingredientes cultivados em sistemas regenerativos já figuram como destaques nos cardápios. Cascas, raízes e sementes, que antes seriam descartadas, passam a integrar preparações sofisticadas.

A técnica também valoriza a produção local. Muitos chefs passaram a adquirir insumos diretamente de comunidades rurais, garantindo maior frescor e impulsionando a economia regional. Esse movimento cria um elo entre campo e cidade que fortalece as cadeias curtas de abastecimento.

Além da estética e do sabor, a gastronomia regenerativa atrai consumidores interessados em experiências com propósito. Comer fora de casa deixou de ser apenas um momento de prazer e passou a ser também um ato de consciência socioambiental.

Pesquisadores de universidades públicas brasileiras têm acompanhado o avanço dessa tendência, destacando que ela pode impactar positivamente a segurança alimentar e a resiliência dos ecossistemas.

O futuro da gastronomia, cada vez mais, aponta para modelos que unem sabor, cultura e responsabilidade ambiental.