Consumo excessivo de ultraprocessados cresce entre jovens e preocupa especialistas
- edufribeiro07
- 25 de set.
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Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o consumo de alimentos ultraprocessados já representa mais de 25% das calorias ingeridas diariamente por jovens de 15 a 24 anos. O dado acendeu alerta entre especialistas em nutrição, que associam o aumento desse consumo ao crescimento da obesidade e de doenças crônicas no Brasil.
Hambúrgueres, refrigerantes, biscoitos recheados e macarrão instantâneo são alguns dos itens mais presentes na dieta dos jovens. Esses alimentos são práticos e baratos, mas trazem riscos elevados devido ao excesso de sódio, açúcar e gorduras trans. O resultado é uma geração mais vulnerável a problemas de saúde ainda na juventude.
Os nutricionistas apontam que fatores como publicidade agressiva, mudanças de estilo de vida e falta de tempo para preparar refeições saudáveis contribuem para esse cenário. O impacto vai além da saúde individual, já que o aumento de casos de obesidade pressiona o sistema público de saúde e eleva gastos com tratamentos.
Em resposta, o governo estuda políticas de taxação sobre bebidas açucaradas e rotulagem mais rígida para alertar consumidores sobre os riscos. Experiências semelhantes em outros países já demonstraram eficácia na redução do consumo desses produtos.
Paralelamente, cresce a mobilização de escolas e ONGs para incentivar hábitos alimentares saudáveis. Oficinas de culinária, hortas comunitárias e programas educativos são ferramentas que ajudam a aproximar os jovens de uma alimentação mais natural.
O desafio é mudar a percepção de que alimentos ultraprocessados são sinônimo de praticidade. Se o Brasil conseguir reverter essa tendência, poderá reduzir a carga de doenças relacionadas à má alimentação nas próximas décadas.





