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Inflação central segue alta, Banco Central mantém política monetária restritiva

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (14) que a inflação central no Brasil continua em patamar elevado, o que justifica a manutenção da taxa Selic em 15% pelo Banco Central. A decisão reflete a preocupação com a pressão dos preços no núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como combustíveis e alimentos, e serve como um termômetro mais fiel das tendências inflacionárias.


De acordo com os últimos indicadores, o IPCA acumulado em 12 meses está em torno de 5,17%, acima do centro da meta de 3%, mas com sinais de desaceleração gradual. A equipe econômica do governo avalia que, com a estabilidade fiscal e a melhora nas expectativas, a inflação poderá convergir para a meta até o final de 2026.



“O controle inflacionário exige consistência. A política monetária precisa seguir firme até que tenhamos um ambiente de segurança para reduzir juros sem comprometer a credibilidade do país”, disse Haddad.


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou, em sua última ata, que a inflação de serviços e os reajustes salariais continuam pressionando os preços, e que antecipar cortes na Selic poderia reacender a alta inflacionária.


Analistas do mercado financeiro, porém, alertam que juros elevados por muito tempo podem frear o crescimento econômico e encarecer o crédito. Ainda assim, o governo aposta em reformas estruturais e em uma melhor coordenação fiscal e monetária para sustentar o equilíbrio entre crescimento e estabilidade de preços.



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