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Brasil lança o Plano de Ação em Saúde de Belém para enfrentar impactos climáticos

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O governo brasileiro formalizou hoje o lançamento do (BHAP), uma iniciativa nacional concebida para preparar o país aos efeitos crescentes das mudanças climáticas sobre os sistemas de saúde. A apresentação ocorreu durante a , na cidade de (Pará), e marca um passo estratégico no enfrentamento de eventos extremos como enchentes, secas e calor intenso que potencializam a incidência de doenças como a dengue, bem como elevam os riscos de mortalidade por ondas de calor.


O plano estabelece três eixos principais: primeiro, o fortalecimento da vigilância e monitoramento dos riscos de saúde ligados ao clima, com sistemas de alerta precoce e compartilhamento de dados; segundo, o fomento de evidência e capacitação dos profissionais de saúde para responder aos desafios climáticos; e terceiro, a inovação e produção sustentável, com vistas a tornar infraestrutura, cadeias de abastecimento e sistemas digitais mais resilientes e de baixo carbono.


Entre as medidas previstas, estão o aprimoramento de unidades de saúde para lidar com emergências decorrentes de eventos extremos, a adoção de protocolos para doenças sensíveis ao clima, como aquelas transmitidas por mosquitos ou relacionadas ao calor, e a inclusão da temática saúde-clima nas políticas públicas de adaptação e mitigação. O governo argumenta que essa abordagem proativa será fundamental para garantir a continuidade da prestação de serviços básicos de saúde e reduzir vulnerabilidades da população ao longo dos próximos anos.


O lançamento do Plano de Ação em Saúde de Belém ocorre em um contexto de maior atenção global ao nexo entre clima e saúde. Organizações internacionais de saúde e academias de ciências apoiam o documento brasileiro e se comprometem a colaborar com sua implementação, evidenciando que o Brasil busca assumir papel de liderança no tema.


O ministro da Saúde comentou que o plano “representa um avanço substancial na agenda de saúde pública e clima”, reafirmando o compromisso do país em tornar o sistema de saúde mais resiliente frente ao aquecimento global e à variabilidade climática. A iniciativa se conecta ainda às metas de justiça climática, ao reconhecer que comunidades vulneráveis serão as mais atingidas pelos impactos do clima e, portanto, requerem intervenções preparadas, equitativas e integradas.


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