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BC mantém juros em 15% enquanto inflação desacelera — economia dá sinais de arrefecimento

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Brasília, 14 de agosto de 2025 – O Banco Central do Brasil decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15%, o maior patamar em quase 20 anos, afirmando que a política monetária segue “muito restritiva” para combater a inflação persistente. A inflação, embora em ritmo desacelerado, segue acima da meta. Em julho, o índice oficial (IPCA) subiu 0,26%, superando ligeiramente a marca de junho (0,24%) — mas ainda ficou abaixo das expectativas do mercado (0,37%). Na base anual, atingiu 5,23%. Enquanto isso, o setor de serviços segue em alta: teve alta de 0,3% em junho, marcando o quinto crescimento mensal consecutivo e retomando nível recorde da série histórica. Porém, o varejo segue patinando: registrou queda de 0,1% em junho, consolidando o terceiro mês seguido de recuo, sinal claro de desaquecimento no consumo.



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Por que isso importa?

  1. Pressão inflacionária ainda firme — a Selic segue alta para tentar conter o sobe-e-desce dos preços, especialmente nos serviços.

  2. Contraponto econômico — serviços fortes contrastam com a fraqueza no varejo, sugerindo que a economia está em fase de transição, sem explosão, mas também sem colapso.

  3. Reflexo no bolso e nas decisões futuras — consumo mais fraco pode afrouxar a inflação no médio prazo e abrir espaço para cortes nos juros, dependendo do que o BC fizer nos próximos meses.


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