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Polícia Federal amplia rastreamento do ouro ilegal na Amazônia

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A Polícia Federal anunciou a expansão do uso do chamado “DNA do ouro”, uma tecnologia inovadora desenvolvida para combater o garimpo e o comércio ilegal do metal precioso na Amazônia. O método consiste em analisar a composição mineral do ouro, permitindo rastrear sua origem até áreas específicas de extração dentro da floresta.

Com essa ferramenta, lotes apreendidos em fiscalizações poderão ser conectados a pontos exatos de garimpo, fornecendo provas mais sólidas contra contrabandistas e facilitando o desmantelamento de redes criminosas. A técnica será aplicada não apenas em operações no Brasil, mas também compartilhada com países vizinhos, como Colômbia e Guiana Francesa, onde o contrabando de ouro é uma atividade crescente e interligada.

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A expansão do rastreamento busca reduzir o fluxo de ouro ilegal que abastece o mercado internacional e movimenta bilhões de dólares anualmente. Além do prejuízo econômico, o garimpo ilegal provoca graves danos ambientais, como o desmatamento e a contaminação de rios por mercúrio, além de gerar conflitos sociais com comunidades indígenas e ribeirinhas.

Especialistas acreditam que a aplicação do “DNA do ouro” poderá marcar um avanço significativo na responsabilização da cadeia produtiva, dificultando que o metal extraído de forma ilegal seja “lavado” e inserido no mercado formal.


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