Morte na academia: quais são os equipamentos mais perigosos na área de musculação? Especialistas respondem
- edufribeiro07
- há 3 dias
- 2 min de leitura

A busca por saúde, estética e condicionamento físico leva muita gente às academias mas casos recentes de acidentes graves, inclusive com mortes, acendem o alerta para os riscos que podem estar associados à musculação, especialmente quando realizada de forma indevida ou sem supervisão adequada. Especialistas afirmam que alguns equipamentos e práticas são mais propensos a incidentes e que a segurança deve ser prioridade absoluta para quem treina.
Segundo profissionais de educação física e médicos do esporte, os aparelhos e situações mais perigosos geralmente envolvem:
Barras livres e pesos livres (halteres, barras olímpicas, anilhas) exercícios com sobrecarga livre (como supino com barra, agachamento com barra, levantamento terra) exigem técnica refinada. A descoordenação, falta de controle postural, fadiga muscular ou ausência de “spotter” (alguém para ajudar) pode levar a acidentes graves, como queda de peso sobre o corpo, lesões na coluna, costelas, pescoço ou tórax com risco elevado de trauma.
Máquinas de agachamento pesado e “leg press” com carga elevada embora pareçam seguras por terem “guias”, quando usadas com peso excessivo ou sem ajustes corretos, podem provocar compressão da coluna, desalinhamento vertebral ou falha de travamento, o que aumenta risco de acidentes, especialmente durante a subida ou descida da carga.
Equipamentos de levantamento overhead ou puxadas altas (como puxada de costas, desenvolvimento militar, halteres acima da cabeça) movimentos que envolvem ombros, coluna e pescoço exigem mobilidade, técnica e consciência corporal. Quando mal executados, aumentam risco de lesões graves e, em casos extremos, de acidentes fatais por impacto ou sobrecarga se o equipamento falhar.
Equipamentos com sistema de cabos e polias mal mantidos polias com desgaste, travas defeituosas ou manutenção inadequada representam riscos especialmente se as cargas forem altas e o usuário não estiver atento. O rompimento súbito pode causar quedas de peso inesperadas.
Uso de máquinas sem supervisão ou orientação de profissional, com excesso de carga ou repetição em «falso modo» muitos acidentes não decorrem do equipamento em si, mas do mau uso: treino com carga além da capacidade, sem aquecimento, sem controle de postura ou sem descansar adequadamente entre séries. Em academias lotadas ou com estrutura precária, o risco se multiplica.
Especialistas ouvidos para este panorama alertam que nem sempre é o “mais moderno” ou “mais pesado” o que representa mais perigo mas sim o uso incorreto, a técnica falha e a falta de supervisão. Treinos intensos sem observação profissional aumentam o risco de lesões graves, e em casos extremos, de consequências fatais.
Para minimizar os riscos, as recomendações centrais são:
Sempre buscar orientação de um profissional de educação física qualificado, especialmente ao usar barras livres, anilhas pesadas ou máquinas complexas.
Evitar treinar sozinho quando utilizar cargas elevadas um “spotter” ou parceiro de treino pode prevenir acidentes caso a técnica falhe.
Priorizar a técnica e a postura correta sobre o peso. Melhor aumentar carga aos poucos, com progressão lenta e segura.
Fazer aquecimento adequado antes do treino e alongamentos depois; dar tempo de descanso entre séries e entre treinos pesados.
Verificar se os equipamentos estão em bom estado de manutenção, com travas funcionando, cabos e polias em ordem, e ambiente seguro (espaço, iluminação, piso adequado).
Ouvir o corpo: dor persistente, desconforto incomum, pressão ou desconforto no tórax ou coluna nesses casos, interromper o exercício e buscar avaliação médica antes de retomar.





