Morro do Chapéu impulsiona arqueoturismo com festival cultural e digitalização de sítios rupestres

O município de Morro do Chapéu, localizado na Chapada Diamantina, ampliou sua agenda turística com a criação de um festival anual de arqueoturismo, que combina atividades culturais, visitas a sítios arqueológicos e oficinas de preservação do patrimônio.

A região abriga centenas de inscrições rupestres milenares, que foram recentemente mapeadas por um programa do IPHAN com apoio de drones equipados com sensores LiDAR. A digitalização permitiu criar um acervo interativo, disponível para pesquisadores e turistas, garantindo maior visibilidade e preservação dos registros.

A primeira edição do festival movimentou a economia local em mais de R$ 1,2 milhão, com aumento na ocupação hoteleira, fortalecimento da rede de guias especializados e maior circulação em bares e restaurantes. O evento atraiu não apenas turistas, mas também pesquisadores de universidades nacionais e estrangeiras, interessados no estudo das gravuras.

Para a prefeitura, o arqueoturismo é um caminho estratégico para diversificar a economia municipal, que já é conhecida pelo potencial em energia eólica e agricultura familiar. Combinando ciência, cultura e turismo, Morro do Chapéu se consolida como destino único no interior da Bahia.