Ministério da Saúde inclui triagem universal para sinais de autismo em crianças de 16-30 meses
- edufribeiro07
- 19 de set.
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O Brasil está adotando uma medida importante voltada para a saúde infantil: o Ministério da Saúde orientou que todos os profissionais da atenção primária realizem o teste de sinais de autismo em crianças entre 16 e 30 meses como parte da rotina de avaliação do desenvolvimento.
Essa diretriz está associada à nova linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), lançada nas proximidades do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
O instrumento de triagem será o M-Chat, já disponível em várias plataformas do SUS, como a Caderneta Digital da Criança e o prontuário eletrônico E-SUS.
A lógica é identificar sinais precoces, mesmo antes de um diagnóstico formal, para iniciar intervenções e estímulos adequados, o que pode melhorar muito o desenvolvimento da criança, especialmente em comunicação, cognição e socialização.
A orientação prevê que, além do teste, haja orientação às famílias sobre os estímulos em casa, acompanhamento no serviço de saúde, e quando necessário, encaminhamento para avaliação especializada.
Especialistas em saúde pública destacam que essa medida pode reduzir desigualdades no diagnóstico hoje muitas crianças só são identificadas mais tarde, com prejuízo para intervenções terapêuticas e para o convívio.
Desafios incluem capacitar todos os profissionais de atenção primária, garantir disponibilidade de serviços especializados para quando houver sinais, e assegurar que as famílias tenham acesso ao suporte necessário.
Para as famílias, isso significa mais atenção médica precoce; para o sistema de saúde, exige planejamento, recursos, logística e articulação entre níveis de cuidado. A expectativa é que essa ação promova inclusão, melhor qualidade de vida e redução de impactos do TEA ao longo da vida.





