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Impacto modesto do “tarifaço” dos EUA no PIB até 2026, segundo Fazenda

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O Ministério da Fazenda informou hoje que a alíquota de 50% sobre importados brasileiros imposta pelos EUA sofrerá um impacto “modesto” de 0,2 ponto percentual no PIB nacional entre agosto de 2025 e dezembro de 2026.



Apesar do caráter ostensivo das tarifas, o ministério avaliou que no agregado esse choque não seria devastador, pois compensações por outras políticas, ajustes em cadeias produtivas e o Plano Brasil Soberano podem amortecer os efeitos.


Ainda assim, as indústrias mais vulneráveis serão aquelas que dependem fortemente da exportação ou da importação de insumos: têxteis, química, móveis, metalurgia e eletrônicos são citadas como segmentos que podem sentir pressão maior.


Além disso, há risco de contágio indireto: crédito mais caro, menor confiança empresarial e risco de represália comercial podem ampliar o efeito além do calculado inicialmente.


O governo aposta que instrumentos de apoio setorial e negociações diplomáticas conseguirão mitigar a severidade do choque comercial.


No fim das contas, esse cenário mostra como disputas comerciais e políticas tarifárias globais seguem sendo variáveis críticas para o rumo econômico brasileiro mesmo quando em teoria o impacto parece “modesto”.



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