Festival “Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com África” ocupa Salvador entre 5 e 8 de novembro
- edufribeiro07
- 3 de nov.
- 2 min de leitura

A capital baiana acolhe entre os dias 5 e 8 de novembro o festival internacional Nosso Futuro — Brasil‑França: Diálogos com África, parte da Temporada França-Brasil 2025, reunindo mais de 300 jovens, artistas e pensadores de Brasil, França e África para debater temas como inclusão, justiça social e cultura afro-diaspórica.
O evento acontecerá em diversos espaços da cidade, como o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) e o Aliança Francesa de Salvador. O programa combina exposições de arte contemporânea, videoarte, filmografia africana, gastronomia colaborativa e debates com lideranças internacionais.
Na abertura, no dia 5, haverá uma sessão no Arquivo Público Municipal com a presença de prefeitos e autoridades de diversos municípios, que trocarão experiências sobre cooperação territorial e diplomática com países africanos. Em seguida, à noite, no Largo do Pelourinho, está marcada a roda “Música & Democracia – Diálogo Afro-Brasileiro”, com participação de artistas como Senny Camara, da cena senegalesa.
Durante o festival, o tema “Cidades Inclusivas” será foco principal, com mesas que exploram como a arte e a cultura podem atuar nos espaços urbanos para promover equidade. Entre os nomes confirmados estão o filósofo camaronês Achille Mbembe e a ex-ministra francesa Christiane Taubira.
A programação também amplia a economia criativa local com jantares colaborativos entre chefs baianos e franceses em restaurantes como Bóia e Zanzibar, e nove exposições simultâneas sobre identidade africana em museus de Salvador. Cerca de 15 jovens jornalistas e estudantes participam como equipe de cobertura do projeto “Mídia COP”, produzindo reportagens e documentários durante o evento.
Para o público, o festival oferece entrada gratuita em várias atividades e estimula o engajamento com a cultura negra, os direitos humanos e a produção artística. A iniciativa reforça Salvador como ponto de convergência entre Brasil, África e Europa, e marca um passo significativo para fortalecer o protagonismo cultural da cidade.





