Feira Preta Festival anuncia line-up inédito em Salvador com Jau, Sued Nunes e Rachel Reis
- edufribeiro07
- há 6 dias
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O Feira Preta Festival, um dos maiores eventos de celebração da cultura negra da América Latina, anunciou o line-up da edição inédita que será realizada em Salvador entre os dias 28 e 30 de novembro de 2025, na Praça Maria Felipa, localizada no Distrito Criativo Salvador. O festival encerra oficialmente o calendário do programa Salvador Capital Afro, consolidando a capital baiana como um dos principais polos de valorização da arte, da economia criativa e da identidade afro-brasileira.
Entre os primeiros nomes confirmados estão Jau, Sued Nunes e Rachel Reis, artistas baianos que representam diferentes vertentes da música afro-brasileira contemporânea. O evento reunirá ainda painéis, exposições, feiras de afroempreendedorismo, desfiles e rodas de conversa voltadas à diversidade e à inclusão, conectando expressões artísticas com debates sobre inovação e representatividade no mercado criativo.
O festival é uma extensão da Feira Preta, criada em São Paulo há mais de duas décadas pela produtora Adriana Barbosa, e chega a Salvador como símbolo de descentralização e fortalecimento da cultura afro em todo o país. A edição baiana busca integrar produtores, artistas e coletivos locais ao ecossistema nacional de criatividade negra, promovendo intercâmbio cultural entre as regiões.
De acordo com os organizadores, o Feira Preta Festival Salvador pretende reunir mais de 50 mil pessoas durante os três dias de programação gratuita. Além dos shows musicais, haverá uma ampla grade de experiências imersivas com gastronomia afro-baiana, arte urbana, tecnologia e moda afro-brasileira, estimulando a circulação de renda e a geração de oportunidades para empreendedores locais.
A Praça Maria Felipa, inaugurada recentemente como espaço público dedicado à cultura afro, será o epicentro do evento. O local foi batizado em homenagem à heroína baiana que lutou pela independência do Brasil, simbolizando a força e a resistência feminina negra. A escolha do espaço reforça o caráter simbólico do festival, que une música, ancestralidade e empoderamento.
Com o apoio da Prefeitura de Salvador e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), o evento encerra o ano celebrando conquistas do programa Salvador Capital Afro uma iniciativa que tem reposicionado a cidade no circuito global de turismo e cultura negra. A expectativa é que o festival não apenas celebre a arte, mas também consolide Salvador como capital da cultura afro-latino-americana contemporânea.





