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Encontro em Búzios debate governança regional e define novos rumos para turismo sustentável

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Nos últimos dias, a cidade de Búzios (RJ) sediou encontro promovido pelo Ministério do Turismo com mais de 110 participantes e representantes de 40 instâncias de governança regional do turismo. O objetivo do evento foi trocar experiências, identificar desafios e construir diretrizes para políticas públicas que reforcem o desenvolvimento sustentável e a governança local nos destinos turísticos.



Discutiram-se temas como gestão de resíduos, manutenção de praias e trilhas, saneamento básico, transporte local, capacitação de guias turísticos e infraestrutura de apoio em destinos de menor porte. A ideia é que a governança não fique centralizada nas capitais, mas promova desenvolvimento equilibrado entre município, estado e região.


Outra frente foi o estímulo à participação de comunidades locais nos processos decisórios, com envolvimento de municípios, associações de moradores, empresários locais e organizações ambientais, buscando melhores práticas de sustentabilidade e valorização cultural.


Os participantes compartilharam cases de sucesso de destinos que já implementaram governança efetiva, como rotas ecológicas, Parques Naturais organizados, pontos de observação astronômica ou mirantes com infraestrutura mínima e sinalização, além de compromisso com preservação ambiental.


Foi abordada também a necessidade de financiamento constante, transparência no uso de recursos públicos destinados ao turismo, legislação adequada, incentivos fiscais para empreendimentos sustentáveis, e metas regionais de desenvolvimento turístico.


O evento em Búzios sinaliza uma nova fase: autoridades querem que a governança regional não seja apenas papel do Ministério, mas que municípios assumam protagonismo, cofinanciados pelos estados e setor privado, para melhorar a qualidade do turismo local.


Apesar dos debates, os desafios permanecem: impacto ambiental, sazonalidade, deficiências de infraestrutura em destinos menores, pressão de uso do solo e equilíbrio entre desenvolvimento turístico e preservação natural.


Para moradores e turistas, o resultado esperado é mais qualidade nos destinos: estradas em bom estado, banheiros públicos adequados, hospedagem com padrões de conforto e sustentabilidade, sinalização, segurança, serviços consistentes.



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