Economia brasileira desacelera no segundo trimestre, mas supera expectativas pessimistas
- edufribeiro07
- 11 de set.
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Dados preliminares apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2025, em comparação com os três meses anteriores um recuo frente aos 1,4% do primeiro trimestre, mas ainda levemente acima das projeções mais pessimistas.
Esse crescimento modesto reflete uma combinação de fatores: o consumo das famílias continuou positivo, embora com ritmo lento, enquanto o investimento em formação bruta de capital fixo apresentou retração.
Também contribuíram para o desempenho mais fraco os efeitos de taxas de juros elevadas, que pressionam custos de crédito e inibem novos empréstimos e expansões de empresas. A Selic em 15% tem sido apontada como um elemento de restrição para diversos setores.
Por outro lado, o setor externo foi um alívio. Exportações tiveram desempenho razoável, enquanto importações desaceleraram, ajudando a aliviar a pressão sobre a conta comercial do país no trimestre.
Analistas estimam crescimento anual para 2025 entre 2,2% e 2,5%, mas há risco de revisão para baixo se choques externos se intensificarem ou se o consumo interno não ganhar tração.
Também pesa no cenário a dívida pública e o déficit em conta corrente, que continuam como obstáculos para maior estabilidade macroeconômica.





