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Dia dos Pais: planejamento financeiro também é uma forma de cuidado

Atualizado: 11 de ago.

Foto de divulgação.
Foto de divulgação.

“Cuidar sempre fez parte da paternidade, mas diante do envelhecimento populacional tão latente, esse cuidado vai além do amar e ser amado, envolve pensar no futuro, planejar recursos e garantir que, em todas as fases da vida, exista segurança e autonomia para quem cuida e para quem será cuidado". A afirmação é de Antonio Leitão, especialista em Gerontologia e gerente do Instituto de Longevidade MAG, que acrescenta ainda que o planejamento familiar é essencial para que os pais e avós mantenham sua independência, e, ao mesmo tempo, ofereçam à família a estrutura necessária para lidar com os custos da longevidade.


De acordo com a pesquisa “Retrato da Paternidade no Brasil”, 9% dos entrevistados se consideram “pais provedores” responsáveis apenas pelas finanças. Em contraponto, 50% destes se denominam “pais participativos”, que acompanham o desenvolvimento dos filhos e filhas e também cuidam das finanças. "Dados como estes refletem que o papel do pai integra não só o pilar afetivo, mas também o financeiro, assumindo a responsabilidade de sustentar e orientar financeiramente filhos e, por vezes, netos", revela o especialista.


Ele conta ainda que, um levantamento do IBGE aponta que a população com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em apenas 12 anos. Pela primeira vez, esse número supera a quantidade de jovens de 15 a 24 anos. "Desta forma, estruturar um planejamento financeiro hoje significa preparar o terreno para um futuro em que este pai tenha não apenas renda, mas também a rede de apoio e a infraestrutura necessária para manter a qualidade de vida de forma plena, com autonomia e independência. Além de fornecer a seus netos e filhos a possibilidade de utilizar deste exemplo para planejar seu futuro desde já, não esperando pelo envelhecimento para estruturar seus cuidados", explica.


 
 
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