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Biodiversidade Amazônica Lidera Tendências com Ingredientes Exóticos e Sustentáveis

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A gastronomia brasileira encontra na Amazônia o seu novo laboratório de inovação e sustentabilidade. A valorização de ingredientes nativos não é apenas uma tendência de sabor, mas uma estratégia de conservação e desenvolvimento social.


Frutos como o cumaru (cuja semente é utilizada como especiaria, substituindo a baunilha em diversos preparos), o cupuaçu e o tucupi (caldo amarelo extraído da mandioca-brava) estão no centro de menus de degustação em restaurantes de ponta em São Paulo e Rio de Janeiro.



O diferencial atual está no aprofundamento das relações comerciais. Chefs renomados como Helena Rizzo e o time do D.O.M. estão estabelecendo parcerias de longo prazo com cooperativas extrativistas e comunidades ribeirinhas, garantindo a rastreabilidade do produto e o pagamento de um preço justo, acima da média do mercado.


Segundo dados da Embrapa, o uso de produtos não-madeireiros da floresta, como frutas e sementes, tem um potencial econômico que pode superar o da pecuária extensiva, reforçando o argumento de que "a floresta em pé vale mais". Essa abordagem não apenas impulsiona a criatividade culinária, mas atua como um poderoso mecanismo de defesa contra o desmatamento ilegal.



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