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​Acupuntura médica combate cefaleia e reduz crises de dor de cabeça

Médico acupunturista George Ferreira. Foto de divulgação.
Médico acupunturista George Ferreira. Foto de divulgação.

A acupuntura médica reduz frequência das dores e uso excessivo de medicamentos. A afirmação é do o médico acupunturista George Ferreira, que explica que a técnica milenar surge como uma alternativa eficaz, de tratar as causas da dor e não apenas os sintomas. "Com respaldo crescente da literatura, a técnica tem conquistado cada vez mais espaço na prática médica", ressalta.


Segundo ele, a acupuntura, quando conduzida por um médico qualificado, produz mais do que alívio pontual: ela estimula terminações nervosas e modula a circulação sanguínea, promovendo liberação de endorfinas e reduzindo a inflamação no sistema nervoso central. “A acupuntura age tentando equilibrar o padrão de desarmonia no qual o organismo se encontra. Para alcançar este objetivo, investigamos o histórico clínico, fatores desencadeantes, como alimentação e hábitos de vida, além de padrões individuais. Não tratamos apenas a dor, tratamos a pessoa”, observa.


Acrescenta ainda que, a depender do caso, os efeitos podem ser percebidos nas primeiras sessões, especialmente na frequência e intensidade das dores. Estudos recentes mostram que a eletroacupuntura alcançou 85,9% de efetividade na redução dos dias com cefaleia crônica, sendo o método mais eficaz entre diferentes formas de acupuntura avaliadas em análise comparativa avançada. A cefaleia é um dos problemas neurológicos mais prevalentes do planeta: estima-se que 1,89 bilhão de pessoas convivam com cefaleia tensional, e cerca de 848 milhões com enxaqueca. A enxaqueca afeta cerca de 11,7% da população, e as cefaleias tensionais compõem quase 90% dos casos relatados globalmente.


A cefaleia é uma das queixas mais comuns em emergências médicas. Em estudos internacionais, até 4,5% dos atendimentos em pronto-socorro são motivados por dor de cabeça não traumática. Entre pacientes com enxaqueca crônica, quase todos (95%) buscaram atendimento de emergência ao longo de um ano. "Quando a acupuntura é feita por um médico, com conhecimento anatômico e da fisiologia, o risco de complicações é quase inexistente. O profissional pode identificar condições secundárias como cefaleia por uso excessivo de medicação (MOH) ou desencadeadores hormonais e atuar no manejo global do paciente", afirma, contando que, as sessões duram entre 30 e 60 minutos, sem necessidade de repouso prolongado e com benefícios tanto no controle agudo quanto preventivo da dor.


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