Tecnologia entra em cena: sensor que detecta metanol em bebidas avança para produção em escala

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) anunciaram que uma tecnologia capaz de detectar metanol em bebidas destiladas entra agora em fase de ensaio para produção em escala avanço que pode revolucionar fiscalização e saúde pública.

O sensor foi desenvolvido para identificar presença de metanol mesmo quando a bebida está lacrada, o que pode evitar intoxicações causadas pelo consumo de produtos adulterados. A técnica tem potencial de ampliar segurança na cadeia de produção de bebidas alcoólicas e destilados artesanais.

Em estados como Bahia, onde há tradição forte de produção caseira de cachaça e aguardente, esse tipo de dispositivo pode ajudar no controle sanitário, garantindo que produtos cheguem ao consumidor de forma mais segura.

A expectativa é que testes-piloto em indústrias locais ou cooperativas possam testar o equipamento, calibrar precisão e adaptar para escala real.

O novo sensor também pode servir como ferramenta para órgãos de vigilância sanitária, que geralmente enfrentam dificuldade técnica para detectar adulterações em laboratório para cada lote ou produto isolado.

Se o projeto evoluir bem, poderemos ver adoção ampla dessa tecnologia no mercado nacional e regional um passo concreto para unir tecnologia e prevenção de riscos à saúde.