Receita com turistas estrangeiros soma US$ 5,4 bilhões no ano, alta de 11,7%
- edufribeiro07
- 15 de out.
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No período entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil acumulou US$ 5,4 bilhões em receitas oriundas do turismo internacional. Esse montante representa uma alta de 11,7% sobre o mesmo período de 2024. Durante esses meses, mais de 6,5 milhões de visitantes estrangeiros desembarcaram no país, resultando também em um aumento de 46,6% nas chegadas. O desempenho é considerado histórico, e indica que 2025 tende a ser recorde absoluto em arrecadação e movimento de viajantes.
Os dados foram divulgados pelo Banco Central e pela Embratur, que ainda destacaram que o mês de agosto por si só já foi o de maior arrecadação e número de chegadas da história. Parte fundamental desse resultado é o gasto médio elevado registrado por turistas em hospedagem, transporte e serviços culturais. Muitos visitantes buscam experiências regionais, como turismo de aventura, gastronomia típica e cultura local. Esses segmentos têm impulsionado o aumento do ticket médio, mesmo em destinos fora dos grandes centros.
Apesar do resultado animador, o setor ainda deve lidar com limitação de infraestrutura, principalmente em municípios menores. A falta de investimentos em mobilidade urbana, saneamento e conectividade de internet pode restringir o aproveitamento total dos turistas. Estados e municípios que investirem nessas áreas tendem a ser mais competitivos. Outro ponto de atenção é a distribuição desigual do fluxo turístico: algumas regiões concentram grande parte dos recursos enquanto outras ainda esperam reconhecimento.
No horizonte, espera-se que a receita total com turismo internacional em 2025 supere US$ 8 bilhões, conforme estimativas otimistas de agentes do setor. Esse valor seria algo nunca atingido no país. Para que isso aconteça, é preciso manter o ritmo de chegada de turistas, diversificar roteiros e promover destinos emergentes. A cooperação entre governo federal, Estados e iniciativa privada será crucial para fortalecer rotas internacionais e ampliar ofertas culturais e naturais.
