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Projeção global aponta persistência da inflação apesar de melhora nas taxas de juros

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Uma nova análise do relatório de perspectivas globais de setembro de 2025 mostra que, embora haja sinais de arrefecimento nas taxas de juros em várias economias, a inflação continua sendo um desafio persistente, especialmente em preços de serviços, energia e alimentos.



Segundo o estudo, a desaceleração nos preços será gradual, com maiores quedas previstas apenas em 2026, quando o impacto combinado das políticas monetárias mais rígidas dos últimos meses deve se refletir de forma mais consistente nos índices de inflação.


Outro ponto importante levantado é que preços de petróleo (crude oil), embora esperados a cair mais adiante no ano, impactam fortemente o custo de energia e transporte, mantendo pressão sobre a inflação global até lá.


Além disso, economias emergentes enfrentam duplo desafio: por um lado, precisam conter inflação e estabilizar expectativas; por outro, devem lidar com fuga de capitais, variação cambial, e déficits externos, que encarecem importações e geram vulnerabilidade.


Nos países mais avançados, após alta generalizada dos juros para conter inflação, há sinais de que os impactos negativos sobre investimento e crescimento começam a surgir taxas de crédito elevadas, custo do capital alto e risco de esgotamento do consumidor.


O relatório também destaca que a estabilidade monetária futura dependerá muito de como governos lidam com choques externos como conflito, disrupções logísticas ou crises climáticas e de política fiscal (gastos públicos) bem calibrada para não aumentar pressões inflacionárias.


Para o Brasil, isso significa que decisões como manter juros elevados ou ajustar estímulos fiscais devem levar em conta tanto o cenário interno quanto externo; expectativas de inflação ainda influenciadas por importações e variação cambial exigem atenção.



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