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Paraíba será o 1º Estado do Nordeste a usar IA da Google para monitorar emissões e trânsito

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O governo da Paraíba firmou, durante a COP30, um acordo de cooperação técnica com o Google para implantação de ferramentas de inteligência artificial voltadas ao monitoramento de emissões de gases de efeito estufa (GEE), qualidade do ar, energia e mobilidade urbana no Estado.


Segundo o anúncio oficial, a iniciativa tornará a Paraíba o primeiro Estado da região Nordeste a adotar esse conjunto tecnológico em escala estadual, integrando dados de trânsito, nível de emissões e indicadores climáticos para uma atuação mais eficiente da gestão pública. A plataforma prevê uso de aprendizado de máquina (machine learning), Big Data e visualização em tempo real para apoiar decisões na área ambiental e urbana.


A aplicação prática do sistema envolve, por exemplo, o rastreamento de emissões em cada cidade do Estado, mapeamento de rotas de tráfego com maior impacto em ar-poluído, apoio à fiscalização e à formulação de políticas públicas com base em dados concretos. Para o governo estadual, isso representa um salto na capacidade de gestão ambiental: “com essa tecnologia, poderemos levantar as emissões de cada município, monitorar trânsito e mobilidade, agir de forma preventiva e integrada”, afirmou um representante da administração estadual.


Além disso, a parceria coloca em evidência a convergência entre mobilidade urbana, tecnologia e sustentabilidade. Ferramentas semelhantes do Google já vêm sendo usadas em outras localidades para otimizar semáforos, reduzir paradas e emissões de CO₂, o que abre perspectiva de que esse tipo de tecnologia traga ganhos tanto ambientais quanto para a fluidez do trânsito.


Do ponto de vista da agenda local, a Paraíba aposta que o uso desses dados permitirá definir metas de redução de emissões, melhorar o transporte público, planejar corredores de mobilidade sustentável e dar suporte à economia de baixo carbono como parte do seu plano climático estadual. A iniciativa também pode colaborar com demandas de acesso a créditos de carbono e relatórios de sustentabilidade do Estado.


No entanto, especialistas apontam que o sucesso dependerá de fatores além da tecnologia: será preciso capacitar equipes, garantir interoperabilidade dos sistemas de dados, manter padrões de proteção de privacidade, além de assegurar que os dados gerados sejam incorporados de fato ao processo decisório. Nesse sentido, a execução da fase piloto e o acompanhamento constante serão determinantes para que o projeto não fique apenas na promessa.


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