Ouro rompe recorde e consolida posição como refúgio global em meio à incerteza econômica
- Cauã Costa
- 3 de set.
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O ouro voltou a ser protagonista nos mercados financeiros, alcançando o valor recorde de US$ 3.527 por onça troy nesta semana. O movimento reflete a combinação de fatores como a expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos, a perda de força do dólar e os crescentes temores de que a autonomia do Federal Reserve esteja sendo pressionada em meio ao ambiente político.
A demanda também vem sendo reforçada pelos bancos centrais, especialmente da China, que vêm comprando o metal em ritmo acelerado para diversificar reservas internacionais e reduzir dependência do dólar. Ao mesmo tempo, fundos de investimento e ETFs registraram entrada recorde de capital, reforçando o papel do ouro como porto seguro em tempos de turbulência global.

O desempenho é expressivo: em 2025, a cotação já acumula valorização superior a 34%, tornando-se um dos ativos mais rentáveis do ano. Analistas acreditam que, se o cenário de instabilidade geopolítica e incerteza monetária se intensificar, o preço pode atingir US$ 4.000 por onça até 2026.
Essa escalada coloca o ouro no centro das atenções de governos, investidores e fundos soberanos, consolidando o ativo como instrumento estratégico de proteção e poder econômico.




