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Indústria europeia mostra sinais de recuperação, enquanto Ásia enfrenta retração prolongada


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A indústria da zona do euro apresentou em agosto de 2025 o primeiro sinal consistente de recuperação após quase três anos de estagnação. O índice PMI industrial alcançou 50,7 pontos, ultrapassando a marca que separa contração de expansão. O resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho positivo de Grécia e Espanha, além da desaceleração na queda da produção alemã, o que trouxe fôlego ao bloco.

Na direção oposta, os principais polos industriais da Ásia seguem em retração. Japão, Coreia do Sul e Taiwan enfrentam nova queda nos índices de atividade, pressionados pela fraqueza das exportações e pelas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. No caso da China, houve leve recuperação nos números privados do PMI, mas ainda insuficiente para compensar a desaceleração global.

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Analistas destacam que o avanço europeu está ligado ao fortalecimento do consumo interno, que serviu de amortecedor diante do cenário internacional instável. Já as economias asiáticas, altamente dependentes do comércio exterior, sofrem mais intensamente os efeitos da disputa tarifária e da redução da demanda global.

Especialistas alertam, no entanto, que a recuperação europeia ainda é frágil. Caso a guerra comercial se intensifique ou o consumo doméstico perca força, o crescimento observado em agosto pode se transformar em novo ciclo de instabilidade.


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