Governo da Bahia vai apoiar publicação de mais de 100 livros de escritores baianos
- edufribeiro07
- 27 de nov.
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O governo do Estado da Bahia, por meio da SecultBA (Secretaria de Cultura) em parceria com a Fundação Pedro Calmon (FPC), anunciou apoio à publicação de mais de 100 livros de escritores baianos certificados, por meio dos editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A iniciativa integra o ciclo 2 dos editais literários e representa um impulso robusto à cadeia de produção editorial, ao fomento da leitura e à valorização da produção literária local.
A ação pretende contemplar autores e autoras de diferentes territórios de identidade da Bahia, com a meta de fomentar a diversidade literária e ampliar o acesso a vozes que tradicionalmente têm menor espaço. A proposta abrange obras inéditas, de variados gêneros e áreas de expressão ficção, não ficção, memórias, pesquisa histórica e outros formatos contribuindo para renovar e ampliar o panorama cultural do estado.
Além da publicação de novos títulos, a iniciativa fortalece o mercado editorial baiano, dando apoio institucional a editoras locais, gráficas e profissionais da cadeia do livro de autores a revisores, capistas e distribuidores. Isso ajuda a garantir não somente a produção literária, mas também a circulação de livros, democratizando o acesso ao conhecimento e estimulando a economia criativa regional. A SecultBA e a FPC afirmam que o projeto vai favorecer a construção de redes de leitura, difusão cultural e valorização da memória escrita da Bahia.
A iniciativa se insere em um contexto mais amplo de políticas públicas voltadas à cultura e à leitura: no Ano 2 da chamada “A Bahia que Escreve”, editais da PNAB contemplam iniciativas de publicação de livros, dinamização de bibliotecas, espaços de memória, espaços de leitura e pesquisa. O objetivo é garantir o apoio integral à produção literária, desde a criação até a circulação e preservação de obras.
Especialistas em cultura literária ressaltam que este tipo de apoio é fundamental para tornar sustentável o mercado editorial fora dos grandes centros, descentralizando a produção e democratizando o acesso à literatura. Para autores emergentes e consolidados da Bahia, abrir esse espaço com apoio institucional pode representar a diferença entre publicar ou permanecer invisível sobretudo para quem trabalha em regiões do interior ou em periferias.
Com previsão para distribuição e lançamento das obras já em 2026, o programa deve fortalecer não apenas a cena literária, mas também as práticas de leitura, o acesso à educação e à cultura nos diferentes territórios da Bahia. Espera-se que o impacto se estenda para além da oferta de obras novas gerando formação de público, incentivo à leitura e resgate de narrativas locais.





