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Globalização se transforma e dá lugar a blocos regionais estratégicos

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A globalização vive um processo de reconfiguração profunda, segundo o economista Neil Shearing, da Capital Economics. Em análise publicada pelo Financial Times, ele destaca que o comércio global não desapareceu, mas se fragmenta em blocos regionais impulsionados por interesses estratégicos.



Enquanto bens de consumo seguem circulando de forma ampla, setores como energia e tecnologia passam a ser divididos por rivalidades geopolíticas. A disputa entre Estados Unidos e China força países a se posicionarem em um dos polos, em especial quando se trata de semicondutores, telecomunicações e segurança energética.


A Europa surge dividida: de um lado, pressões para manter alinhamento com Washington; de outro, esforços para buscar autonomia estratégica e reduzir dependência externa.


Para Shearing, a tendência deve permanecer até pelo menos 2040, com cadeias de valor regionalizadas e maior disputa por liderança em setores críticos. O cenário aponta para uma globalização menos homogênea, mas ainda fundamental para a economia mundial.



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