Festivais de Música Impulsionam Economia e Demandam Logística de Eventos Extremos
- Cauã Costa
- 24 de out.
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Os festivais de música se consolidaram como um dos motores econômicos mais vibrantes do entretenimento brasileiro. Em 2025, eventos como The Town, Lollapalooza, Rock in Rio, Festival de Verão e Afropunk Bahia movimentaram mais de R$ 8 bilhões em receitas diretas e indiretas — incluindo turismo, hospedagem, alimentação e transporte.
Com a retomada total do setor de eventos e o aumento da demanda por experiências presenciais, produtores enfrentam desafios logísticos extremos: gestão de grandes públicos, climatização de arenas, energia sustentável e reciclagem de resíduos em tempo real. Além disso, a pressão por protocolos de segurança e inclusão nunca foi tão alta, com exigências de acessibilidade e capacitação de equipes para lidar com multidões diversas.
Segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE), o número de festivais de médio e grande porte cresceu 28% em 2025. O impacto econômico direto por festival pode ultrapassar R$ 400 milhões, com efeitos significativos em empregos temporários, turismo cultural e promoção de artistas locais.
Empresas do setor também apostam em tecnologia e inteligência de dados para otimizar logística, prever consumo e garantir experiências mais personalizadas — tendência que deve moldar o futuro dos megaeventos musicais no país.





