Estímulo monetário nos EUA esquenta Wall Street e alimenta apostas em corte de juros

Os mercados financeiros dos Estados Unidos fecharam em alta após novos sinais de que o Federal Reserve (Fed) pode reduzir as taxas de juros ainda em 2025. A expectativa se apoia em dados que mostram uma inflação mais controlada e um mercado de trabalho ainda aquecido, com leve queda no desemprego.

O otimismo, porém, vem acompanhado de incertezas. A governadora Lisa Cook abriu um processo contra o ex-presidente Donald Trump, acusando-o de tentar interferir em sua permanência no cargo. O caso acendeu debates sobre a independência do Fed e levantou receios sobre a influência política nas decisões de política monetária.

Enquanto isso, o índice de inflação central (PCE core) alcançou 2,9%, um nível que ainda exige cautela para evitar pressões inflacionárias no médio prazo. Analistas avaliam que o Fed pode optar por uma redução gradual dos juros, equilibrando a necessidade de estimular a economia com a preservação da credibilidade institucional.

Se confirmada, a medida pode reaquecer ainda mais Wall Street, mas o risco de ingerência política segue como ponto de atenção para investidores globais.