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Energia solar e eólica já respondem por 34% da matriz elétrica brasileira: recorde de participação

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Em agosto de 2025, fontes de energia solar e eólica juntas representaram 34% da eletricidade gerada no Brasil, um recorde histórico segundo relatório recente. A produção somou cerca de 19 TWh apenas desses dois tipos de energia limpa.



Isso marca uma mudança significativa na composição da matriz energética do país. A energia hidrelétrica, historicamente dominante, recuou para cerca de 48%, seu menor patamar nos últimos quatro anos. Fontes fósseis responderam por apenas cerca de 14%.


O avanço dessas fontes renováveis é atribuído ao aumento da capacidade instalada de parques solares e eólicos, leilões de energia mais frequentes, incentivos regulatórios e demanda crescente por energia limpa por parte dos investidores.


Além dos benefícios ambientais como redução de emissões de gases de efeito estufa, há impactos econômicos importantes. Custos com operação, manutenção, tarifas de eletricidade e segurança energética tendem a melhorar. Regiões com ventos favoráveis ou alta incidencia solar ganham destaque para receber investimentos.


No entanto, o crescimento acelera também a necessidade de investimento em rede de transmissão de energia, licenças ambientais e mão de obra especializada. Em muitos casos, é preciso modernizar linhas de transmissão para evitar perdas ou gargalos.


Outra questão é o equilíbrio tarifário: investidores exigem previsibilidade de regras regulatórias e tarifas de conexão confiáveis. O governo tem sinalizado que seguirá estimulando o setor, mas precisa garantir equilíbrio entre suporte regulatório e sustentabilidade dos contratos.


Especialistas avaliam que esse cenário de matriz mais limpa pode atrair novos investimentos internacionais de fundos de ESG, parques verdes, startups de energia, além de impulsionar indústrias que dependem de energia barata e confiável.



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