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Conta corrente apresenta déficit maior que o esperado em julho com ingresso eletrônico compensando parcialmente

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O Brasil registrou em julho de 2025 um déficit em conta corrente de aproximadamente US$ 7,07 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central, número maior do que os US$ 5,6 bilhões esperados pelo mercado financeiro.



Esse déficit reflete, em parte, a expansão das importações e o menor equilíbrio entre bens e serviços exportados. A conta de serviços permanece pressionada, especialmente em transportes internacionais, turismo e custos logísticos.


Uma parte importante do déficit foi compensada por investimento estrangeiro direto (IED), que totalizou cerca de US$ 8,324 bilhões no mesmo mês, superando previsões. Esse ingresso de capital mostra que estrangeiros continuam confiando em ativos brasileiros, apesar da volatilidade global.


Ainda assim, o cenário é visto com cautela. Um déficit em conta corrente sustenta pressões sobre o câmbio e pode influenciar expectativas de inflação e taxa de juros se persistente.


Autoridades econômicas afirmam que manter atratividade para IED será essencial nos próximos meses, especialmente em áreas como tecnologia, energia renovável e infraestrutura setores com apelo global crescente.


Analistas recomendam políticas complementares focadas em estabilidade cambial, rapidez regulatória e segurança jurídica para manter o fluxo de investimento e reduzir riscos sistêmicos.



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