Cinema Nacional Enfrenta Desafio do Streaming: Busca Recordes de Bilheteria e Fomento
- Cauã Costa
- 23 de out.
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O setor audiovisual brasileiro vive uma dualidade. Por um lado, há um boom na produção de conteúdo nacional, impulsionado por investimentos bilionários de plataformas de streaming (Netflix, Amazon Prime Video), que exigem conteúdo local para cumprir cotas e atrair assinantes.
Por outro lado, a bilheteria das salas de cinema ainda não se recuperou totalmente, permanecendo abaixo dos 20 milhões de ingressos anuais registrados antes da pandemia.
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) tem agido para reequilibrar o ecossistema. O foco está na implementação de cotas de tela mais rigorosas e na reestruturação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
O FSA, principal mecanismo de fomento, deve destinar uma porcentagem maior de recursos para projetos com potencial de arrasto de público em salas, como grandes comédias e filmes de apelo popular, sem abandonar o cinema de arte. Além disso, a aprovação de projetos de lei que garantem a taxação das grandes plataformas de streaming por conteúdo exibido no Brasil é vista como crucial para realimentar o fundo e garantir a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva, desde o roteirista até a sala de exibição.





