Brasileiros recorrem às redes sociais para decidir destinos: Salvador, Maragogi e Foz do Iguaçu ganham força
- edufribeiro07
- 23 de set.
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Uma pesquisa nacional chamada “Turismo no Brasil – Tendências e Percepções” apontou que cada vez mais brasileiros usam redes sociais como fonte principal de informação para escolher seus próximos destinos de viagem. O levantamento foi feito pela Nexus para o Ministério do Turismo, no período de 9 a 15 de agosto de 2025, com 2.503 entrevistas em todas as unidades federativas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, intervalo de confiança de 95%.
De acordo com os dados, 62% dos entrevistados preferem turismo de sol e praia, enquanto 18% indicam o turismo religioso ou espiritual e 14% optam por turismo cultural/histórico. Entre os destinos que mais aparecem nas buscas, surgem Salvador (BA), Gramado (RS), Foz do Iguaçu (PR) e Maragogi (AL), mostrando a variedade de atrativos que combinam tanto natureza como cultura e descanso.
O estudo também sugere que influenciadores, fotos de belas paisagens, conteúdos em vídeo e posts de viajantes reais têm peso considerável nessas decisões, tanto quanto guias oficiais ou sites de turismo. A novidade é que destinos antes menos lembrados estão ganhando visibilidade via Instagram, TikTok e YouTube.
Especialistas do setor avaliam que esse cenário exige das secretarias de turismo e de hotelaria uma presença digital mais refinada, com fotos profissionais, experiências imersivas, reviews e bom engajamento quem não investe nisso pode ficar pra trás.
Também há alerta de que esse comportamento influencia sazonalidade: destinos de praia perdem menos quando há divulgação constante, mesmo fora de alta estação, enquanto destinos históricos/culturais precisam trabalhar mais para atrair quando não há festivais ou feriados.
Para a Bahia, particularmente, a vantagem é grande: Salvador aparece no topo das buscas, o que pode atrair mais voos, hospedagens e investimentos se for bem explorado digitalmente. A capilaridade do turismo cultural e religioso na Bahia (igrejas históricas, festas populares, patrimônio afro, pontos turísticos) pode se tornar diferencial competitivo.





