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Brasil reduz pobreza e desemprego, mas dívida pública ainda preocupa

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O Brasil encerrou 2024 com avanços importantes em indicadores sociais e trabalhistas. A taxa de pobreza recuou de 21,7% para 20,9%, refletindo um mercado de trabalho mais dinâmico, responsável pela criação de 2,8 milhões de vagas formais ao longo do ano. O desemprego caiu para 6,2%, o menor nível em quase uma década, e os salários reais tiveram alta média de 4,8%, garantindo maior poder de compra às famílias.

No campo fiscal, houve redução expressiva do déficit primário, que passou de 2,3% do PIB em 2023 para 0,3% em 2024, resultado da queda de gastos extraordinários e do aumento na arrecadação. Entretanto, o grande desafio segue sendo a dívida pública, que cresceu para 76,5% do PIB, em trajetória ascendente que preocupa especialistas e pode limitar a capacidade de investimento do Estado.

Organismos internacionais como o FMI elogiaram os avanços recentes, mas reforçaram a necessidade de reformas estruturais para garantir sustentabilidade de longo prazo. Entre as medidas em discussão estão a revisão do sistema tributário e novos mecanismos de controle de gastos obrigatórios.

Para economistas, o Brasil vive um momento de transição delicado: melhora social e geração de empregos caminham lado a lado com a necessidade de equilíbrio fiscal. O desafio é garantir que o crescimento não seja sufocado pela pressão da dívida.


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