Brasil realiza 3ª emissão de dívida externa em 2025 e sinaliza apetite global
- edufribeiro07
- 24 de set.
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Em 2025, o Tesouro Nacional lançou sua terceira emissão de dívida externa algo que não ocorria há mais de uma década mobilizando investidores em mercados globais.
A operação incluiu uma nova emissão de título de 30 anos com rendimento ao redor de 7,5%, além da reabertura de um título de 5 anos com yield de aproximadamente 5,20%. O volume total alocado foi de cerca de US$ 1,75 bilhão.
Esse movimento demonstra confiança externa na capacidade financeira do Brasil, mesmo diante dos impactos de tarifas de até 50% impostas pelos EUA sobre determinados produtos brasileiros.
A verba captada tem múltiplos propósitos: reforçar liquidez, alongar o perfil da dívida do país e antecipar necessidades de amortização em moeda estrangeira.
No entanto, o risco de câmbio elevado continua presente: se o real se depreciar, o custo da dívida pode aumentar substancialmente para os cofres públicos.
Alguns analistas apontam que, embora a operação seja bem-sucedida, o Brasil não pode depender exclusivamente das emissões externas para financiar déficits recorrentes é preciso equilibrar receitas, gastos e reforçar credibilidade fiscal.
Por fim, a escolha de emissores globais (como bancos internacionais) para liderar a operação reforça a estratégia do governo de posicionar o Brasil como emissor de referência no exterior.





