Brasil já supera 7 milhões de turistas internacionais e mira 9 milhões em 2025
- edufribeiro07
- 15 de out.
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O Brasil alcançou um novo marco no turismo: já ultrapassou 7,1 milhões de turistas internacionais nos primeiros nove meses de 2025, segundo dados recentes. Esse volume representa um crescimento de 45% em comparação ao mesmo período de 2024. Setembro também bateu recorde: foram 570.934 visitantes, número histórico para o mês. A expectativa agora é alcançar cerca de 9 milhões de turistas até dezembro, considerando o ritmo de chegada registrado até aqui. Para isso, o governo federal conta com medidas de estímulo, campanhas internacionais e fortalecimento de rotas aéreas. Especialistas acreditam que o Brasil jamais havia recebido tantos turistas estrangeiros num ano antes dessa marca.
Esse cenário favorável reflete um conjunto de fatores: valorização cambial moderada, retomada global de viagens e ações de marketing turístico mais agressivas. A Embratur intensificou sua presença em feiras internacionais, além de firmar parcerias com companhias aéreas para ampliar a malha de voos diretos. Ao mesmo tempo, destinos menos procurados começam a receber foco de promoção, com roteiros diversificados e alternativas fora do eixo convencional. O governo federal e estados também investem em infraestrutura: melhor acesso rodoviário, sinalização turística e projetos de digitalização. Esses esforços ajudam a distribuir melhor os fluxos turísticos entre regiões.
Contudo, desafios persistem. A capacidade hoteleira em locais de menor porte ainda é limitada, e muitos municípios reclamam da falta de mão de obra qualificada. As oscilações climáticas e a necessidade de adaptação à sazonalidade demandam planejamento estratégico para evitar sobrecargas em meses de pico. Também há urgência em políticas de sustentabilidade para garantir que o crescimento não degrade os destinos. Alguns especialistas advogam por normas que limitem o turismo de massa e fortaleçam rotas verdes e ecoturismo. Há ainda quem cobre uma regulação mais firme para operadores e agências.
Para 2026, as projeções são cautelosas: espera-se que o turismo internacional continue em alta, mas com taxas mais moderadas de crescimento, na casa dos 10% a 20%. Os países que colaborarem com políticas ambientais, inovação tecnológica e boas experiências para o visitante deverão sair na frente. Estados com portos, aeroporto internacional e turismo cultural forte tendem a capitalizar melhor o movimento. Em Brasília, discute-se uma nova lei geral do turismo para fomentar a cooperação federativa e incentivar destinos emergentes. O Brasil espera consolidar-se como um destino global de primeiro nível.





