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Brasil autoriza perfuração exploratória da Petrobras na foz do rio Amazonas

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A Petrobras recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para iniciar a perfuração exploratória de poços de petróleo na foz do rio Amazonas, localizada no litoral do Amapá. O projeto tem duração inicial prevista de cinco meses, fase em que serão avaliados os potenciais de produção comercial na região.


A decisão marca um ponto sensível na política energética brasileira, especialmente às vésperas da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2026. O tema reacendeu intensos debates sobre os impactos ambientais e a coerência do país com sua agenda climática.



Organizações ambientalistas como o Greenpeace e o WWF-Brasil criticaram a medida, alegando que a área abriga ecossistemas marinhos únicos, incluindo recifes de corais e habitats de espécies ameaçadas. Também questionam a eficácia dos testes de resposta a emergências realizados pela Petrobras, apontando falhas em exercícios anteriores.


Por outro lado, a estatal defendeu o projeto, afirmando que segue todas as exigências técnicas e de segurança do IBAMA, além de empregar tecnologias modernas para minimizar riscos ambientais. Segundo a empresa, a exploração é estratégica para garantir segurança energética e recursos financeiros para a transição rumo a uma matriz mais sustentável.


Especialistas apontam que o caso se tornou um símbolo do dilema global entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental — especialmente para países com grandes reservas naturais e metas de neutralidade climática.



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